A Psicologia dispõe de vários serviços. Você sabe dizer qual o melhor para sua necessidade?

Quais são os serviços oferecidos?

Um graveto só

A história do graveto solitário é muito conhecida.

As pessoas conseguem verificar facilmente que um graveto só quebra-se facilmente na menor aplicação de força. Mas, e quando o graveto se junta a vários outros? Fica difícil quebrar, né?

Muita gente vem procurar a psicoterapia sentindo que sua força emocional está tão frágil quanto este graveto único. Tem medo de quebrar.

Procuram saber mais sobre si. Procuram outros conhecimentos e habilidades que desconhecem de si… Procuram pelos outros gravetos que fortaleceriam essa fileira.

Na maioria das vezes, não é fácil. Acabam encontrando gravetos tortos, úmidos, estranhos, que não se encaixam direito e dificultam o fortalecimento. Aí é que está a beleza do processo!

Aprendem durante a jornada que estes gravetos fazem parte do andamento comum da vida. Do aprendizado. Lida-se com eles, aventura-se no possível.

Depois de várias tentativas, erros, tristezas, alegrias, experiências curiosas e interessantes, decepções e percepções, encaixam as coisas. Descobrem a si mesmas e saem desse trabalho com uma união interna. Fortalecidas.

Não só percebem que esses vários gravetos, mesmos os mais difíceis, se encaixaram, e já são naturais, mas também desenvolvem uma habilidade de reconhecer quando há alguma necessidade de ampliar a grossura da fileira, fortalecendo para não quebrar, ou diminuir essa carga, para tornar o fardo da vida mais leve.

Psicoterapia é isso. Análise é isso. Uma lição de vida de si para si mesmo. Uma evolução da sua percepção. O auto-conhecimento com a ajuda de um psicólogo e/ou psicanalista.

Te convido a não ter mais medo dessa fragilidade. Alimenta tua coragem, aprende consigo mesmo e vai para a vida! Faça psicoterapia.

Serviço de psicoterapia e psicanálise

A psicoterapia psicanalítica

Desde tempos antigos, a humanidade busca um conhecimento especial. Algo que parece inacessível à maioria dos mortais. Lê muitos livros, consulta mestres e gurus, e viaja longas distâncias atrás de oráculos com poderes extra sensoriais que prometem revelar o oculto.

Uma das versões populares sobre a história das esfinges conta que, ao chegar no Templo de Apolo, em Delfos, esses viajantes que buscavam este conhecimento, se deparavam com uma figura grotesca.

Era um animal gigante com cabeça humana, geralmente com vestes cerimoniais de um faraó, corpo de leão e asas de águia. Um animal imponente que fazia perguntas e prometia sufocar até a morte quem não conseguisse responder corretamente.

As perguntas eram, propositalmente, confusas, cheias de duplo sentido, mas sempre versavam sobre um tema em comum: “De onde você vem? Quem é você? Para onde você vai?”

Lembra a pergunta da esfinge que Édipo enfrentou, cuja resposta era o próprio homem?

“Decifra-me, ou te devoro:

– Qual o animal que, de manha, tem quatro patas; ao entardecer, tem duas; e, ao anoitecer, tem três?”

No pátio do templo, dizem que constava a inscrição “Conhece-te a ti mesmo“. Uma das máximas de Delfos, de autoria controversa.

Havemos de concordar que, mesmo considerando o fantástico dessa narrativa, há uma grande verdade revelada por aí, como um sábio segredo secular, imerso nessas histórias.

Ao mesmo tempo em que é muito sufocante tentar ignorar que existe uma dúvida permanente sobre quem somos, não existe um outro jeito de viver em harmonia consigo mesmo sem buscar, incessantemente, conhecer a si mesmo.

Verdades próprias de si: de onde viemos, quem somos, e para onde estamos indo? De que maneira estamos indo? Porque sofremos tanto nesse caminho? Quais são as opções que podemos criar para lidar melhor com este caminho?

E, o principal: O que falta aprender, de nós mesmos, que desconhecemos e ignoramos até então, para que possamos dar um salto qualitativo, permanente, na experiência de estarmos vivos, nos relacionando com tudo o que nos cerca, e com a gente mesmo?

A psicoterapia psicanalítica te convida a experimentar essa função, dinâmica e humana.

Através da fala, da expressão e da experiência emocional, aprender a amansar a esfinge que nos habita. Criar respostas a estas e outras perguntas que surgem no processo psicoterápico, para vivermos melhor.

O que acontece na sessão?

A psicoterapia com base psicanalítica funciona de formas específicas e peculiares, de acordo com as necessidades de cada cliente que a procura, mas, na média, podemos dizer que ela é constituída de uma ou mais sessões semanais, realizadas dentro de uma sala específica, com condições próprias para tal fim, com duração aproximada de 50 minutos cada.

Sua duração é indeterminada, pois, como disse Freud (1937), não com essas palavras, obviamente, nossa experiência de vida não deve ser “terminável”, mas sim “aprofundável”, e, assim como a vida, ele cita Ferenczi: “a análise não é um processo sem fim, mas um processo que pode receber um fim natural”.

Na minha interpretação pessoal: O fim natural é atingir, em algum momento, ou em diversos momentos, a própria busca dessa finalidade. Você tem certeza de que conhece a si mesmo, suficientemente?

Nesse meio tempo, através da fala como principal ferramenta, buscamos juntos, – psicólogo e cliente – a análise, a compreensão e a elaboração da demanda trazida ao encontro. Esse é o objetivo.

Outros serviços:

Além do serviço principal de psicoterapia para adolescentes e adultos (condições especiais para estudantes, futuros psicólogos), também recebo pessoas que procuram por outros serviços, como:

  • Análise pessoal online – psicanálise;
  • Atendimento Virtual em Orientação Psicológica Online;
  • Triagem e Encaminhamento para serviços de psicologia e saúde mental;
  • Plantão Psicológico Emergencial;
  • Atendimento Clínico inCompany (para empresas ou instituições) ou residencial (em caso de impossibilidade de deslocamento);
  • Atendimento Social à grupos e comunidades em situação de emergência, desastres, ou vulnerabilidade social;
  • Aulas, Palestras, Mentorias, Consultorias, Webinários, Masterclasses e Supervisão de Profissionais de Psicologia.

Em caso de dúvida, entre em contato e agende uma entrevista.

Será um prazer estar contigo nessa jornada em busca de si mesmo.

Referências

  • FREUD, Sigmund. Análise terminável e interminável. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 23, pp. 239-287). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1937).
  • MORAES, E R. A esfinge em questão. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo , v. 4, n. 4, p. 81-91, Dezembro. 2001 . Disponível em http://ref.scielo.org/n49sff. Acessado em 15 Maio 2018 16h40min.
  • QUEIROZ, E F. O “estranho” filho adotivo. Uma leitura clínica do Unheimlich na adoção. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo , v. 7, n. 4, p. 100-111, Dezembro 2004 . Disponível em http://ref.scielo.org/j6x8qm. Acessado em 15 Maio 2018 17h.
  • SERRA, O. À luz da tragédia: Édipo e o apotropaico. Mana, Rio de Janeiro , v. 11, n. 2, p. 545-576, Outubro. 2005 . Disponível em http://ref.scielo.org/6tzxmb. Acessado em 15 Maio 2018 16h.

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